quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Fim do Infinito

quinta-feira, 16 de agosto de 2012 0
288 dias.

Pode parecer bastante tempo. Pode parecer pouco tempo. O importante é que parece.

Um cara uma vez me disse que um homem pode morrer várias vezes. O que dizer então de um simples ratinho?

Sim, caros e ávidos leitores fantasmas. Nosso amado ratinho morreu. Nossos amados personagens, protagonistas de aventuras inimagináveis e mundanas, que lutaram contra reis profanos e deuses enraivecidos no mundo da imaginação (leia-se RPG), finalmente obtiveram o descanso que mereceram.

Eis os seus esperados post-lúdios:

Bob, após ter aceitado a perda de seu amado companheiro e notebook, Annabelle, passou seus últimos dias
procurando respostas para perguntas que nunca lhe ocorreram, e sucumbiu, quando ao atravessar a rua, se distraiu com o som que faziam seus olhos ao olhar para as traseiras dos carros.

Lark, conforme os rumores dos viajantes que passaram por aqui, caiu morto de exaustão em um deserto bem pequeno ao norte, após uma festa casual em um clube londrino.

Lobo, como muitos já devem ter desconfiado, nunca existiu de fato. Apenas mais um personagem sem jogador.

Johnny, após sentar, refletir e resolver as maiores questões da humanidade, chegou a conclusão que sua própria existência era incompatível com a realidade, deixando de existir um pouco depois, enquanto alimentava seu gato.

Miguel desapareceu logo antes da morte (inexistência) de Johnny. Os viajantes nada sabem a respeito, mas é quase certo, ou melhor, certo de que jaz sem vida em algum labirinto antigo, morto de inanição e com um mapa em suas mãos.

Apenas uma história que chega ao fim, amigos. Pode haver outras, com certeza. Mas a incrível aventura de um homem de meia-idade que vai ao trabalho e cruza com ator famoso ou um cachorro muito bonito não é algo digno de ser contado, não acham?



  
 
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